VIRGOLAPENSE
Este espaço foi criado com o objetivo de informar e divulgar assuntos de interesse do povo da cidade de Virgem da Lapa, Vale do Jequitinhonha, Brasil.
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
sábado, 10 de setembro de 2011
Governo tucano de Minas espiona professores em greve
É esse tipo de gente que pretende ser presidente do Brasil.
Uma
aberração e um ato arbitrário inconcebível num Estado de Direito
democrático a espionagem que o governo tucano de Minas Gerais, comandado
pelo governador Antônio Anastasia (PSDB) desencadeou contra líderes da
greve de 93 dias dos professores da rede pública de ensino.
Viaturas
policiais de placas reservadas e agentes à paisana chegaram a postar-se
em frente à sede do Sind-UTE, o sindicato da categoria em Minas, para
espionar suas lideranças, num frontal desrespeito ao direito de greve. A
espionagem foi denunciada pelos líderes da paralisação à comissão de
Direitos Humanos da Assembléia Legislativa. Ao denunciá-la, Beatriz
Alvarenga, coordenadora do sindicato, classificou o ato como uma
“tentativa de intimidação por parte do Estado” contra os grevistas.
Em
nota conjunta governo mineiro e a PM negaram o monitoramento contra as
lideranças, e defendem as liberdades individuais e de organização
sindical.”Ressaltamos que a Polícia Militar pauta seus atos pela
transparência, não se prestando ao cerceamento de direitos ao realizar o
seu trabalho de polícia ostensiva ou de inteligência aplicada à
preservação da ordem pública e à segurança dos cidadãos”, assinala a
nota.
Fato vai ser denunciado à PF e à Presidência da República
O
presidente da Comissão de Direitos Humanos, deputado Durval Ângelo
(PT), e o deputado Rogério Correia (PT), líder do partido e da oposição
na Assembléia anunciaram que pedirão à Polícia Federal (PF) proteção
para os dirigentes sindicais.
Foram
eles que, em consulta aos computadores do Estado, descobriram que os
carros usados no monitoramento são oficiais – as placas aparecem no
sistema como de consulta restrita. Durval Ângelo anunciou que vai
comunicar o fato à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da
República. Os professores também decidiram pedir apuração do fato à
Polícia Civil.
A
paralisação dos professores de Minas completa hoje 93 dias e deixa
cerca de 1 milhão de estudantes sem aulas, de um total de 2,3 milhões de
alunos do ensino fundamental e médio da rede pública estadual. O número
é calculado pela Federação de pais.
A
categoria reivindica o piso salarial nacional instituído pelo governo
Lula, hoje de R$ 1.187 para 40 horas semanais. Esse piso deve ser pago
pelo vencimento básico, sem incluir as gratificações. O governo tucano
de Minas soma gratificações para se aproximar do teto desse piso.
Descumpre a lei e continua a desrespeitá-la mesmo depois que o Supremo
Tribunal Federal (STF) determinou na semana passada que cumprisse.
Uma das mais longas greves de professores da história
Em
nota publicada nos jornais mineiros nesta 5ª feira, o governo Anastasia
retoma os velhos e típicos argumentos tucanos em situações dessa
natureza: diz esperar que “os professores que participam do movimento do
Sind-UTE deixem questões político-partidárias de lado, retornem à sala
de aula e cumpram seu compromisso com alunos e pais.”
O
Sind-UTE rebateu com anúncio no qual afirma que “o governo do Estado
não cumpre a lei federal e acaba com a carreira dos profissionais da
educação”. Não adianta o governo tucano mineiro publicar nota paga nos
jornais, nem acusações de cunho político-ideológico ao movimento.
O
fato concreto é que uma greve de professores que se aproxima dos seus
100 dias – uma das mais longas da história do país – demonstra o
fracasso em Minas da gestão tucana comandada pelo governador Antônio
Anastasia, afilhado político eleito pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG).
Fonte:Minuto de Notícia.
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
CARTA AO PROFESSOR DEPUTADO GILMAR MACHADO
Gostaríamos que o
governo federal adotasse uma postura clara e direta em relação a esse
impasse no cumprimento do piso salarial dos educadores. pois è
degradante e extremamente humilhante a posição que o senhor Anastasia
coloca nossa categoria. Estamos enfrentando uma luta desgastante e
penosa, sofremos diante das inverdades plantadas pelo governo, da
indiferença de uma mídia capitalista, do apelo da sociedade pela
normalidade desse serviço público tão necessário e ultimamente até pelos
nossos filhos e filhas esposos e esposas que além da falta dos
recursos materiais básicos à nossa sobrevivência, aos poucos também são
atingidos psicologicamente por essa tortura cujo algoz é o governo do
Estado.
Se o estado de direito não é respeitado, o país corre o risco de retroceder a um estágio que acreditávamos superado, por isso acredito que esse é o momento oportuno para um grande mutirão de homens de bem do congresso, independente da legenda e diferenças individuais, unir a voz de Padre João, chamado de mentiroso pelo caçique do PSDB nacional, para criar um fato político e junto ao governo Federal, STF e Ministério público exigir um posicionamento sobre o cumprimento imediato da Lei do Piso. Isso é URGENTE, ja protelaram demais, queremos voltar ao trabalho.
Everaldo Moreira Sá - Professor História/Geografia
E.E. Valdomiro Silva - Virgem da Lapa MG
Se o estado de direito não é respeitado, o país corre o risco de retroceder a um estágio que acreditávamos superado, por isso acredito que esse é o momento oportuno para um grande mutirão de homens de bem do congresso, independente da legenda e diferenças individuais, unir a voz de Padre João, chamado de mentiroso pelo caçique do PSDB nacional, para criar um fato político e junto ao governo Federal, STF e Ministério público exigir um posicionamento sobre o cumprimento imediato da Lei do Piso. Isso é URGENTE, ja protelaram demais, queremos voltar ao trabalho.
Everaldo Moreira Sá - Professor História/Geografia
E.E. Valdomiro Silva - Virgem da Lapa MG
sábado, 3 de setembro de 2011
Insenbilidade do Governo de Minas comove Frei Leonardo Boff
CARTA DE
LEONARDO BOFF
"Queridos colegas
professoras e professores,
Estou
estarrecido face à insensibilidade do Governador Anastasia face a uma greve dos
professores e professoras por tanto tempo.
Ele
precisa ser inimigo de sua própria humanidade para fazer isso.
Ele
não ama as crianças, não respeita seus pais, despreza uma classe de
trabalhadores e trabalhadoras das mais dignas da sociedade, aquelas pessoas a quem
nós confiamos nossos filhos e filhas para que recebam educação e aprendam a
respeitar os outros e a acatar as autoridades que foram eleitas para cuidar dos
cidadãos.
Essa
intolerância mostra falta de coração e de compaixão no sentido mais nobre desta
virtude que é sentir a necessidade do outro, colocar-se ao seu lado para
aliviar seu padecimento e resgatar a justiça mínima de um salário necessário
para a vida.
Recordo
as palavras da revelação consignadas no livro do Eclesiástico capitulo 34
versículo 27:”Derrama sangue, quem priva o assalariado de seu salário".
Não queremos um governador que aceita derramar sangue por não querer ceder nada
aos professores e professoras que pedem o que é minimamente certo e justo.
Quero
me solidarizar com todos vocês e apoiar as reivindicações que estão formulando.
Com
meus melhores votos e também preces diante daquele que sempre escuta o grito
dos oprimidos e injustiçados".
Leonardo Boff
Teólogo e escritor
Governo cancela reunião
Nova data será marcada
O Sindicato Único dos Trabalhadores em
Educação (Sind-UTE/MG) foi informado que a reunião da próxima
segunda-feira (5/9) foi cancelada e nova data será marcada. O
encontro deve acontecer na Cidade Administrativa com o secretário de
Estado de Governo, Danilo de Castro. A agenda é resultado de uma
articulação da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação
(CNTE) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT). A medida é um esforço
das entidades para mediar um processo de negociação do Governo do
Estado com a categoria em greve há mais de 80 dias. Além do Sind-UTE/MG e
do Governo, deve participar da reunião o presidente da CNTE, Roberto
Leão e um representante da Direção Nacional da CUT.
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
NÓS
EXISTE UM JEITO, EXISTE UMA SAÍDA
QUE NÃO DEPENDE DO governaDOR
NEM DO ministério público
NEM DO ABOBALHADO haddad
TÃO SIMPLES ASSIM
DEPENDE SÓ DE NÓS...
VÍTIMAS DESSA MÁQUINA
DE MOER GENTE.
EFETIVOS, ESTABILIZADOS,
EFETIVADOS, DESIGNADOS...
MAS NÃO RESIGNADOS.
QUE MEU GRITO DE INDIGNAÇÃO ECOE
PELOS QUATRO CANTOS DE MINAS:
"FECHEMOS TODAS AS ESCOLAS JÁ!"
Everaldo M. Sá - Virgem da Lapa MG
Professor de História e Geografia
Presente na greve
QUE NÃO DEPENDE DO governaDOR
NEM DO ministério público
NEM DO ABOBALHADO haddad
TÃO SIMPLES ASSIM
DEPENDE SÓ DE NÓS...
VÍTIMAS DESSA MÁQUINA
DE MOER GENTE.
EFETIVOS, ESTABILIZADOS,
EFETIVADOS, DESIGNADOS...
MAS NÃO RESIGNADOS.
QUE MEU GRITO DE INDIGNAÇÃO ECOE
PELOS QUATRO CANTOS DE MINAS:
"FECHEMOS TODAS AS ESCOLAS JÁ!"
Everaldo M. Sá - Virgem da Lapa MG
Professor de História e Geografia
Presente na greve
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
EXISTE VIDA PÓS ELEIÇÕES???
Texto: Everaldo
O movimento iniciado pelos Servidores da Educação de Minas Gerais pode ser considerado um elemento catalisador de fundamental importância para a mobilização das forças sociais organizadas que até então se encontravam sufocadas por um projeto de poder onde uma minoria exerce o controle sobre as diferentes instituições responsáveis pela garantia do exercício da democracia, como a imprensa, o poder judiciário e o poder legislativo.
Infelizmente a situação é bem mais grave que numa primeira análise possamos imaginar. Diante do comentário do ministro de Educação Fernando Haddad em relação a greve dos educadores de Minas é possível notar que as diferenças ideológicas explicitadas durante as eleições do Governo Federal e do Governo do Estado praticamente desaparecem em nome dos interesses que convergem.
Ao invés de cobrar que o governador de Minas cumpra a legislação que faz parte de um projeto de valorização dos profissionais da educação como um dos instrumentos na busca de uma educação de qualidade, num ato impensado e incoerente com um Governo que se diz do Partido dos Trabalhadores, condena a greve legal dos trabalhadores de Minas e fortalece o discurso fascista do Governo Anastasia que não paga o piso e ainda faz piadas com a categoria apresentando propostas totalmente inviáveis que além de contrariar a lei dos piso desconsidera o plano de carreira dos servidores que foi votado no governo Aécio Neves.
Esse tipo de reação além do silêncio do Governo Federal em relação a uma lei criada pelo próprio Governo, referendada pelas duas casas do Congresso Nacional e ainda recentemente confirmada pela maior instância do país que é o STF nos deixa com uma pulga atrás da orelha, será que depois das eleições todos estão nivelados, a Dilma possui uma "política de tolerância" com Anastasia, será a DILMASIA também no período pós eleições ??????????????
O movimento iniciado pelos Servidores da Educação de Minas Gerais pode ser considerado um elemento catalisador de fundamental importância para a mobilização das forças sociais organizadas que até então se encontravam sufocadas por um projeto de poder onde uma minoria exerce o controle sobre as diferentes instituições responsáveis pela garantia do exercício da democracia, como a imprensa, o poder judiciário e o poder legislativo.
Infelizmente a situação é bem mais grave que numa primeira análise possamos imaginar. Diante do comentário do ministro de Educação Fernando Haddad em relação a greve dos educadores de Minas é possível notar que as diferenças ideológicas explicitadas durante as eleições do Governo Federal e do Governo do Estado praticamente desaparecem em nome dos interesses que convergem.
Ao invés de cobrar que o governador de Minas cumpra a legislação que faz parte de um projeto de valorização dos profissionais da educação como um dos instrumentos na busca de uma educação de qualidade, num ato impensado e incoerente com um Governo que se diz do Partido dos Trabalhadores, condena a greve legal dos trabalhadores de Minas e fortalece o discurso fascista do Governo Anastasia que não paga o piso e ainda faz piadas com a categoria apresentando propostas totalmente inviáveis que além de contrariar a lei dos piso desconsidera o plano de carreira dos servidores que foi votado no governo Aécio Neves.
Esse tipo de reação além do silêncio do Governo Federal em relação a uma lei criada pelo próprio Governo, referendada pelas duas casas do Congresso Nacional e ainda recentemente confirmada pela maior instância do país que é o STF nos deixa com uma pulga atrás da orelha, será que depois das eleições todos estão nivelados, a Dilma possui uma "política de tolerância" com Anastasia, será a DILMASIA também no período pós eleições ??????????????
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